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Femina ; 37(1): 7-12, jan. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-521737

ABSTRACT

A menopausa, ponto máximo do climatério, é um evento acompanhado frequentemente por sintomas vasomotores, podendo ter um impacto significativo na qualidade de vida da mulher. A maioria das mulheres experimentará fogachos em algum momento de suas vidas com frequência e intensidade variáveis. Apesar das inúmeras teorias, a fisiopatologia exata dos fogachos ainda não é conhecida. Existem muitas opções de terapias farmacológicas hormonais e não-hormonais, até intervenções não-farmacológicas, e escolher a melhor opção de tratamento para cada mulher envolve o conhecimento dos possíveis riscos e benefícios de cada tratamento, necessitando de individualização na conduta. O tratamento hormonal (estrogênio e/ou progesterona) ainda é a opção mais utilizada, o qual se tem mais estudos realizados com esta modalidade de tratamento, resultando em uma redução de 80 a 90% dos fogachos, entretanto, cada vez mais são procuradas terapias alternativas. O manejo não-hormonal com melhores resultados tem sido conseguido com a classe dos antidepressivos mais recentes, a qual compreende vários inibidores seletivos da recaptação da serotonina, alguns fornecendo redução de cerca de 60% dos fogachos. Este artigo procurou avaliar as opções de terapias não-hormonais disponíveis para o controle dos sintomas climatéricos, seus efeitos colaterais e mecanismos de ação.


Menopause, the highest point of climateric, is frequently followed by vasomotor symptoms and may case a large impact in women's quality of life. The majority of women will experience episodes of hot flushes at various frequencies and intensities during their lives. Despite many theories about the physiopathology of hot flushes, the exact cause is still unknown. Different treatments for climacteric symptoms are available, such as hormonal and non-hormonal therapies, and non-pharmacological intervention also becomes an option. Choosing the best treatment requires ample knowledge of each therapy risks and benefits, and it is necessary to individualize the treatment for each woman. The hormonal therapy (estrogens and/or progestins) is still the most applied option. Accomplished studies about this kind of treatment demonstrated that it can reduce the intensity of hot flushes from 80 up to 90%; however, more and more women are searching for alternative therapies. The non-hormonal therapy with the best result involves the most recent class of antidepressant drugs, which includes many selective serotonin reuptake inhibitors, some of them reducing hot flushes up to 60%. This article aimed at evaluating non-hormonal therapy options available to control climacteric symptoms, their side effects and mechanism of action.


Subject(s)
Female , Adult , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Climacteric , Hot Flashes/etiology , Hot Flashes/drug therapy , Hot Flashes/therapy , Quality of Life , Hormone Replacement Therapy/adverse effects , Hormone Replacement Therapy , Complementary Therapies
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